Sobreviver ao horror?

Olá leitores, vim fazer uma modesta participação em especial para gamers, espero que gostem.

Bem, se tem algo em que sou fã, ou pelo menos  que posso dizer: Gosto pra cara#%@o disso é a franquia de games Resident Evil, jogo que impulsionou para a fama um gênero específico de game, no qual vem causando muitas dúvidas e confusões, o Survival horror ou ainda chamado de Action horror.

Survival horror: Sobrevivência + horror ou terror. Explicando de uma maneira simples, em um cenário e clima assustador, a personagem necessita sobreviver há todos os males que estão ao teu redor, tendo que desvendar os mistérios escondidos ao longo da trama. Geralmente o que causa as abominações nessas histórias é de origens sobrenaturais ou científicas, biológicas.

Apenas lendo as explicações parece ser fácil reconhecer um game do gênero, porém de alguns anos dês de quando foi criado para os anos atuais muitas especulações foram surgindo em relação de quão relativo estaria ficando dizer o que é o gênero Survival horror e que games fazem parte dele. Vamos voltar no tempo e rever como tudo isso começou.

É aceitável considerar o primeiro jogo do gênero, o antigo, porém reconhecido Alone in the Dark (Sozinho no escuro) em 1992 da Infrogames. Porém, na verdade o primeiro seria de fato Sweet Home em 1989 produzido pela pioneira Capcom que serviu de inspiração para o famoso Resident Evil, que só não é considerado o primeiro jogo por ter além de elementos de Survival horror, ter sido encaixado como um RPG de horror. Os dois primeiros games demonstravam muita importância na trama, porém Alone in The Dark com mais elementos a serem investigados ainda. Depois de certo tempo surgem títulos que levaram o Survival horror ao verdadeiro sucesso esplêndido, Resident Evil da Capcom no qual já havia comentado antes, e Silient Hill da Konami.

Sweet Home

Silent Hill e Resident Evil 3 

A partir daí cada vez mais era lançado um jogo do gênero, e várias vezes com algo novo para mostrar. Vários dos jogos que são tachados como Survival horror hoje em dia, como Left 4 Dead, F.E.A.R e o próprio Resident Evil mostram além da sobrevivência da personagem, a ação, antigamente o mais importante era desvendar a trama e simplesmente sobreviver! Agora temos algo como... Matar, matar e matar, além disso, os jogos onde você não está só se defendendo mais também correndo atrás dos monstros para executá-los não dá lá aquele medo, aliás, não dá medo, afinal você não está indefeso. Ou seja, agora a sobrevivência deu lugar à ação, mesmo que seu objetivo seja sobreviver, não é legal quando isso acaba se tornando fácil. Então no caso o nome correto para o gênero seria Action Horror? Bem cada vez mais o gênero está se modificando, ou será um sub-gênero sendo criado? As procriadoras dos novos games estão usando títulos anteriores apenas, mas nada que recrie o clima assustador de antes. 

Ainda assim há aqueles games que tem exatamente tudo o que um Survival horror precisa, um deles é o aclamado Silente Hill, com seus títulos atuais leva-nos para um ambiente obscuro e frio, com o surrealismo, o terror psicológico e a indefesa do personagem principal mostra bem o que é realmente esse gênero.

Mas é claro que não são todos, e nem os que estão envolvidos tornam-se ruins por não serem como antes, o game Resident Evil 4 foi muito bem aceito pelo público e obteve sucesso, e assim abriu alas para seus sucessores para PS3, XBOX 360 e Nintendo Wii. A história apesar de em minha opinião ser fraca e fugir do enredo principal da franquia é compensada pela ótima jogabilidade, gráficos e a ação, fora que todos estavam com saudades do game, e loucos para experimentar algo novo. 

As franquias Resident Evil e Silent Hill são verdadeiras obras do gênero, por isso todas as modificações nos games são levadas em conta para dissertarmos o Survival Horror, ou Action Horror. Resident Evil levou aos games a explicação cientifica para acontecimentos bizarros e aterrorizantes, há quem ainda diga que isso tira o charme do horror, mas para um game acho que ficou ainda mais eletrizante, porém mais ação do que terror foi revelado em seus mais recentes sucessos. O ecrã de como abrir um porta em títulos de playstation 1 era o mesmo de Sweet Home, o inspirador. Silent Hill tinha muito mais elementos de terror, uma vez ou outra aparecia um monstro, e quando aparecia era em um clima alucinante. Quem teve a proeza de jogar esses títulos em seu início e acompanhar a trajetória deve conhecer bem um Survival Horror e um Action Horror. E pra mim esses títulos são as explicações para ambos os gêneros, que na realidade ainda são um só. De Tatlitha Victoria 

Brasil um estado laico?

Será o Brasil um estado laico? Sim, eu sei, esse assunto já está sendo amplamente discutido em vários outros sites/blog/diaboa4, mas eu não podia deixar de expor minha opinião sobre esse lance assunto.
Estado laico seria um estado que não beneficia e nem prejudica nenhuma religião. Basicamente falando.  
Mas é isso que acontece hoje? Em repartições públicas sempre há uma cruz com Cristo crucificado, nas notas de dinheiro sempre há "Deus seja louvado", leis neutras neutras com relação a religião não existem, mas agora a bola da vez é http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/06/vereadores-aprovam-obrigatoriedade-de-pai-nosso-antes-de-iniciar-aulas.html
Eu queria estar louco ou sob efeito de alguma droga, mas não, eu não estou. Os vereadores aprovaram obrigatoriedade do pai nosso nas aulas. Que merda é essa afinal? Será que estamos num estado laico mesmo?
Eu quero crer que as pessoas não estão agindo de má fé ao fazerem isso, que elas desconhecem a existência do estado laico, mas não, eu acho que seria burrice de mais da minha parte crer em tal coisa. 
O que acontece aqui é um atentado não só aos ateus, mas sim a todos aqueles que não partilham dessa crença. O Brasil é um país de muitas culturas e crenças, porque meia duzia de animais tomariam uma atitude dessa? 
Será que eu devo ficar calmo? Sempre me dizem que eu sou acalorado e ignorante quando falo de religião, mas eu me pergunto o que as pessoas esperam de mim. O que elas querem? Que eu sorria e diga "Olha que legal, o Brasil é uma bosta, mas eu vou me calar para não ofender seus sentimentos religiosos e deixar você na sua "punheta" religiosa. Fique ai com seus deus enquanto as pessoas que não creem no nele se fodem de uma forma nada simpática". 
NÃO! Eu não tenho a menor intenção de ficar calmo enquanto um bando de animais de tetas estão no poder, ou nos roubando ou mostrando que o índice de burrice no Brasil passa dos níveis considerados normais. 
As pessoas talvez não vejam a gravidade disso, assim como não vêem a gravidade da extrema roubalheira que acontece diariamente, talvez porque o país do samba esteja ocupado de mais vendo bundas no carnaval ou ouvindo seu pagode e curtindo uma foça desgraçada. 
Não tenho nada contra você ser cristão, você acreditar no que quiser, mas será que é complicado você isolar isso dentro do seu templo? A religião fodeu o mundo, teve o poder de controlar a sociedade e este período ficou conhecido como "idade das trevas" com sua mentalidade atrasada e retrograda.

Temos um estado laico só no papel, porque na vida real a religião comanda tudo. Tudo mesmo, a TV, a politica, a mente alheia, onde os ateus, agnósticos, deístas e pessoas de outras crenças são MASSACRADOS diariamente, assim como os gays e uma outra infinidade de minorias. Mesmo assim padres, pastores e mais uma infinidade de religiosos dizem ser vitimas de opressão. Opressão é a minha pica, opressão é você ter que mentir sempre sua opção com relação a crença temendo retalhações. 

Porque diabos deixamos que coisas como essa aconteçam? Mas porque  religião não se discute? Porque tem que se respeita um credo que promove a homofobia? Porque tem que se ensinar coisas como teorias criacionistas? Porque se colocar frases religiosas em notas de dinheiro? Porque deixam essa tolerância ao extremo para com as religiões e suas ideias? Medo? Porque igrejas não pagam impostos? Já que elas são milionárias, porque não pagam impostos como qualquer outra instituição?

Eu sei que isso não vai mudar em muita coisa o cenário do Brasil, mas eu prefiro expor o que eu penso do que viver apenas de aparência